Tivemos uma conversa descontraída e pautada pelo humor peculiar dos britânicos Spectres, falámos dos seus homónimos canadianos, dando-lhes a conhecer outras bandas na mesma condição, como os portugueses Füzz e Galgo, demonstrando assim não ser um fenómeno novo no Festival Reverence deste ano. A digressão europeia que começou na Grécia foi alvo de conversa e o mal logrado Euro 2004 também, bem como as primeiras impressões de Portugal, como sendo um país pitoresco e amigável, com grandes "feitos" no futebol e bom para férias, especialmente Baleal, na zona de Peniche.
Abordamos o facto de serem oriundos de Bristol, cidade para sempre associada ao Trip Hop, no entanto a banda destacou o bom e o menos bom da cidade em termos musicais, afirmando que a cidade britânica não se resume apenas ao género que a colocou no mapa como referência nacional e internacional, existindo espaço para outros estilos musicais.
Dying (editado em Fevereiro, 2015 pela Sonic Cathedral) também foi motivo de conversa, quer pela capa quer pelo conteúdo, bem como, a curiosa artwork que desenvolveram para a NME:
Citando The Quietus, como "reacções a mediocridade" por parte desta banda que actuou no palco Rio ao meio da tarde soalheira do 3º dia de Reverence, mostrou o seu noise abrasivo, escuro e cru de uma forma muito espontânea. Ainda houve tempo para falar das amizades feitas com outras bandas, como foi conhecer Thurston Moore e acontecimentos cómicos/aflitivos pelos quais já passaram em palco e não só.
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